Efeito do estresse salino em sementes de brachiaria, variedades brizantha, piatâ, decumbens, marandú e ruziziensis

Abstract

A pastagem ocupa posição de destaque como cultura no Brasil, pois a pecuária baseia-se no sistema de produção extensivo. De modo geral, o efeito da salinidade provoca diminuição do potencial osmótico do meio e causa toxicidade, afetando os processos metabólicos das plantas em todas as etapas do seu desenvolvimento. O objetivo foi analisar as alterações sofridas a diferentes níveis de salinidade nas cultivares de Brachiaria sp. Os cultivares escolhidos foram Brachiaria brizantha Piatã; Decumbens; Marandú e Ruziziensis. Os tratamentos consistiram de quatro potenciais osmóticos (0,0 MPa, -0,5 MPa, -1,0 MPa e -1,5 MPa). O trabalho foi conduzido no Laboratório de análise de biologia e fitopatologia da FUCAMP. O experimento teve início em 04/04/2017, com duração das avaliações por vinte e um dias. Os resultados demonstram que, quando semeadas em substratos com potencial osmótico 0,0 Mpa, as cultivares Piatã e Ruziziensis apresentaram germinação, IVG e produção de massa seca, superior as espécies Decumbens e Marandú. Quando ocorre a redução do potencial osmótico para -0,5 Mpa, as variedades Piatã e Ruziziensis apresentam uma germinação superior às demais, demonstrando maior resistência ao estresse salino do que as espécies Decumbens e Marandú. Concluiu-se que nos fatores: germinação, IVG e produção de massa seca, as cultivares Piatã e Ruziziensis, foram superiores, quando semeadas em substratos com potencial osmótico 0,0 Mpa. No potencial -0,5 Mpa, as variedades Piatã e Ruziziensis novamente sobressaíram as demais, no quesito germinação, demonstrando maior resistência ao estresse salino do que as demais espécies.