Cultivo do milho em vasos com diferentes fontes de fósforo

Abstract

Para garantir alta produtividade no milho é necessário um correto manejo do fósforo visto que a disponibilidade desse nutriente na maioria dos solos em condições naturais é baixa. As fontes de fósforo podem ser altamente solúveis como o superfosfato triplo ou insolúveis em água como o fosfato natural reativo. A mistura dessas fontes pode reduzir custo de produção bem como deixar efeito residual de fósforo para as próximas culturas plantadas em sucessão. O objetivo desse trabalho foi avaliar qual a melhor proporção de fosfato natural + superfosfato triplo a ser utilizada no plantio do milho. O experimento foi instalado na casa de vegetação, localizada na Fundação Carmelitana Mário Palmério (FUCAMP) na cidade de Monte Carmelo-MG. O delineamento utilizado no experimento foi o de blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos e quatro repetições totalizando 20 parcelas. Os tratamentos foram as aplicações de Fosfato Natural (FN) e Superfosfato Triplo (SPT) em proporções diferentes visando fornecer para as plantas de milho 100 kg ha-1 P2O5. O T1 = 100 % FN, T2 = 75 % FN+25 %SPT, T3 =50 % FN+ 50 % SPT, T4 =25 % FN + 75 % SPT e T5 = 0 % FN + 100% SPT. Cada parcela foi constituída de vasos contendo 5 kg de amostra de terra fina seca ao ar (TFSA) e três plantas de milho. Aos 60 dias após a semeadura do milho foi feita a colheita do mesmo e avaliado massa fresca da parte aérea e raiz, diâmetro do colmo e teor de fósforo no solo. A utilização do fosfato natural + superfosfato triplo nas diferentes proporções testadas não afetou diâmetro do colmo, massa fresca da parte área e raiz. Entretanto, a aplicação de 100 % FN+ 0 % SPT proporcionou maior teor de fósforo no solo dois meses após a aplicação das fontes.