Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e a medicação infantil

Abstract

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (APA, 2013), o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta cerca de 5% das crianças em todo o mundo. Caracterizado por sintomas como desa tenção, hiperatividade e impulsividade, interferindo no funcionamento e no desenvolvimento da criança e acarreta prejuízos no seu desempenho cognitivo, emocional, social, na família e na escola. Desse modo, o desenvolvimento desse artigo tem objetivo geral deste trabalho é investigar a relação entre o TDAH e a medicalização infantil, a partir de uma abordagem crítica e reflexiva das práticas de tratamento. A pesquisa foi realizada através de bibliográfica e descritiva de natureza básica e de abordagem qualitativa. Foram utilizados artigos em meio digital, constantes nas bases SciELO, Capes e Google Scholar, em um recorte temporal limitado aos anos de 2015 a 2023. As palavras chave: Medicalização; Infantil; TDAH. Destacou se a busca pela definição do TDAH e compreensão do conceito de medicalização, ademais, descreveu se a evolução do conceito do transtorno, as implicações da medicalização na aprendizagem, os fatores socioculturais e alternativas terapêuticas não medicamentosas relacionados ao tema. A conclusão a ser extraída desse conjunto de reflexões é a importância de uma abordagem mais ampla e crítica no tratamento do TDAH. Além de reconhecer a complexidade desse transtorno, é cru cial questionar as práticas medicalizantes que podem levar ao uso excessivo de medicamentos .