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dc.contributor.authorGusmão, Eduarda Pires-
dc.date.accessioned2024-02-29T19:05:48Z-
dc.date.available2024-02-29T19:05:48Z-
dc.date.issued2023-12-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fucamp.com.br/jspui/handle/FUCAMP/684-
dc.description.abstractEste trabalho analisou a crise atual no sistema prisional brasileiro, enfocando o conceito de Estado de Coisa Constitucional. Foi apresentado um panorama histórico da prisão e do direito penal, discutindo seus fundamentos e limitações. Em seguida, o conceito de estado de coisas inconstitucionais foi investigado, examinando sua origem, fundamentos, pressupostos e aplicação no contexto brasileiro. Foi destacada a correlação direta entre a crise prisional e o aumento alarmante da violência nas ruas, enfatizando a necessidade de intervenção direta do Poder Judiciário. A metodologia empregada consistiu em pesquisa bibliográfica, com revisão de doutrinas, artigos, estatutos e jurisprudências. Foram identificados problemas-chave no sistema prisional brasileiro, como superlotação, precariedade das instalações, deficiências na assistência prisional e violência entre os detentos. Os resultados evidenciaram a violação contínua e direta dos direitos humanos no sistema prisional, contrariando a Lei de Execução Penal. Nesse contexto, o Tribunal de Justiça Federal julgou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 347, proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), reconhecendo a inconstitucionalidade do sistema prisional brasileiro. Essa situação, similar ao precedente jurisprudencial da Colômbia, caracterizou-se por uma grave, persistente e generalizada violação dos direitos fundamentais e garantias, combinada à inação das autoridades competentes na solução do problema. Concluiu-se que várias alterações são necessárias no sistema prisional brasileiro para adequação ao Código Penal, garantindo o respeito aos direitos humanos e a efetiva ressocialização dos detentos. Superar essa crise exigiu ações concretas das autoridades e um amplo engajamento da sociedade na busca por soluções eficazes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEstado de coisas inconstitucionalpt_BR
dc.subjectSistema prisional brasileiropt_BR
dc.subjectSuperlotação carceráriapt_BR
dc.titleO estado das coisas inconstitucional: e a crise do sistema prisional brasileiropt_BR
dc.orientadorLuz, Michel Evangelistapt_BR
dc.abstractThis study analyzed the current crisis in the Brazilian prison system, focusing on the concept of Constitutional State of Affairs. A historical overview of imprisonment and criminal law was presented, discussing their foundations and limitations. Subsequently, the concept of unconstitutional state of affairs was investigated, examining its origins, foundations, assumptions, and application in the Brazilian context. The direct correlation between the prison crisis and the alarming increase in street violence was emphasized, highlighting the need for direct intervention by the Judiciary. The methodology employed consisted of bibliographic research, with a review of doctrines, articles, statutes, and jurisprudence. Key issues in the Brazilian prison system were identified, including overcrowding, inadequate facilities, deficiencies in prison assistance, and violence among inmates. The results revealed a continuous and direct violation of human rights in the prison system, contradicting the Penal Execution Law. In this context, the Federal Supreme Court judged the Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) No. 347, proposed by the Socialism and Liberty Party (PSOL), recognizing the unconstitutionality of the Brazilian prison system. This situation, similar to the jurisprudential precedent in Colombia, was characterized by a severe, persistent, and widespread violation of fundamental rights and guarantees, combined with the inaction of competent authorities in solving the problem. It was concluded that several changes are necessary in the Brazilian prison system to align it with the Penal Code, ensuring respect for human rights and effective prisoner rehabilitation. Overcoming this crisis required concrete actions by authorities and broad societal engagement in the search for effective solutions.pt_BR
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